Uma das minhas resoluções para este novo ano (para mim o ano começa sempre em setembro/outubro) a seguir às férias e após um período de descanso em que consigo desligar de tudo e fazer um balanço) passa por tentar escrever aqui mais. Muitas vezes faço os posts à pressa, na hora de almoço, quando a paciência não é muita e a inspiração para escrever ainda menor.
E depois de um setembro que estive mais de metade ausente por motivos profissionais, achei que este era um bom tema para me debruçar um pouco e também ouvir o vosso feedback (se quiserem sugerir temas para falarmos é só deixarem as vossas sugestões na caixa de comentários).
É com alguma satisfação que vejo a mundo plus size comecar a desenvolver-se no nossos pais. Começam a surgir mais bloggers, lojas com tamanhos mais variados e estilos mais actuais (deixando para trás aquela ideia de que uma mulher com peso extra tem que parecer um saco de batatas) e até uma agência de modelos plus size que tem levado a que ultimamente as mulheres aceitem a sua imagem tal como ela é e se mostrem mais inspirando outras que anonimamente lutam com a sua aceitação.
É certo que se compararmos com outros países o caminho ainda é longo (vejam só como acontecem as coisas no Brasil ou no Reino Unido e irão compreender melhor o que quero dizer) mas este faz-se caminhando e acredito que existe espaço para todas e que se a interajuda existir os resultados que daí virão serão muito mais positivos.
É certo que a crítica continuará a existir e as pessoas que pensam que uma pessoa é gorda porque passa o dia a comer porcarias continuarão aí, atrás do seu estatuto anónimo, a criticar sem perceberem que nem sempre é uma escolha ou algo fácil de mudar. Mas é um direito nosso gostar de nós como somos e podermos mostrar-nos sem qualquer medos ou preconceitos (lembrem-se da maravilhosa capa da Cosmopolitan UK de Outubro com a nossa Tess) e que as rou pas que usamos correspondam ao nosso estilo pessoal.
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